sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O rubor de Zaqueu no Céu, se ele foi pra lá...


 O que fazer quando o padre pede pra se cantar "Como Zaqueu"? Coitado do Zaqueu.. Por causa desta música, muitos há que jão não querem nem ouvir o nome do inocente...

Eu falei ao padre que não sabíamos cantar aquilo...Na verdade, eu não disse estritamente a verdade. Não costumo cantar a moda, é óbvio. Mas a linha melódica dela é medíocre e, por certo, não haveria qualquer dificuldade para uma execução de improviso. Mas foi a saída que encontrei. Ele costuma puxar estas cantigas e os músicos que se virem pra acompanhar e pegar tom..rs...

Fiquei preocupado. Uma simples ocasião dessas e lá se vão por água abaixo todas as tentativas de inculcar nos músicos que não se pode cantar música protestante na Santa Missa. Como se não bastasse, ainda me pedem pra ignorar a fórmula do Ato Penitencial e cantar outra música lá que fala de misericórdia...

Creio que eu não escondi o rubor da face, nem o constrangimento. Nestas horas, penso mesmo em viajar e ir a um lugar onde as pessoas já estejam adaptadas a uma liturgia mais correta. Ah, estes tradicionais mundo a fora que podem, quando quiserem, assistir à Santa Missa no rito tridentino...

Se Zaque foi para o céu, imagino que ainda hoje viva em cima das árvores, com vergonha e cante a Nosso Senhor algo do tipo:

Mil perdões, Senhor, porque
Hoje em dia a musiquinha
Que me leva o nome tem
Bagunçado a Liturgia...

Aiai...

Por sua vez, canta o outro..




Entrei na Sua casa,
Tô até na Santa Missa
E o que era Sacrifício
Fica quase uma festinha...

Povo diz que é o mesmo Deus
Que não tem problema não
Já nem sabem o que é a Missa
É tudo sem noção...

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