terça-feira, 20 de outubro de 2009

Que tempos tão estranhos os que vivemos...


Diariamente, aqui, do lado, constatamos os efeitos desta grande crise pela qual passa a Santa Igreja. E quantos vemos lutar contra ela? Ao contrário, o que noto nos semblantes é um sorriso cúmplice, uma obstinação em fazer do próprio jeito, em mudar as coisas, em apresentar o próprio "brilho", que mais não faz senão ofuscar.

Muitos neste processo agem como marionetes ingênuas, seguindo apenas a direção deste vendo escuro qual fumaça; mas outros há que, diante das manifestações de fé menos ortodoxas, quase soltam gritinhos de prazer. Gozam destas coisas como se fossem vitórias... mas vitórias contra quem? Saberão dizer?

Neste meio, como não entristecer-se? Como não experimentar aquilo que os exilados de Sião sentiam às margens do rio? Que estranho é ver os habitantes de nossa Pátria, todos acostumados ao exílio, ao ponto de quererem misturar as coisas... Que grotescas são recreações no Calvário, as palminhas, certas expressões usadas, ideologias vomitadas, todo tipo de profanações que, por seu caráter mais ou menos velado, alcançam a aprovação dos presentes.

Deus meu, até quando suportarás? Até quando assistirás estas zombarias quieto?
Se nós, que nem sabemos amar direito, nos entristecemos, o que não sentirás Tu, adorável Amor?
Eu gostaria de poder chorar...

Fábio.

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